28 de abril de 2008

Domingo de Abril

Foucault - Vigiar e Punir:
A professora de Estudos Socio-econômicos, Cristina Meneghelo, mandou a gente ler esse livro, não gostei de ler mas gostei do que li sentiu a diferença?. Achei o texto muito devagar e prolixo. Li só o começo do primeiro capítulo onde ele fala do suplício e o fichamento da Fernanda sobre o terceiro capítulo: O Panoptismo.
No primeiro capítulo, Foucault defende a idéia de que antes a punição era sobre o corpo (tortura) e de preferência em praça pública pra servir de exemplo, entretanto isso acabava por igualar a justiça aos assassinos. Com o passar dos an_s (séc XVIII - XIX) [ou sei lá o quê- com o aumento do sentimento de humanismo? sei lá, não entendi muito bem essa passagem, sei só que a crueldade foi diminuindo até chegar na guilhotina (que era mais instantânea)], a punição passou para a alma e nada mais desse negócio de expor os criminosos em praça pública. "O legal" agora era privar os caras da liberdade... isso & aquilo... e papo vai - papo vem, esse Foucault enrola pra caralhooo!
Sobre o panoptismo a coisa é fazer uma metáfora do prédio panóptico do cara lá, o Bentham, com a sociedade vigiada. A questão é que o prédio (um presídio) é de uma arquitetura tal que nunca os presos conseguem saber se estão sendo vigiados em dado momento ou não, o que cria certo receio. Ampliando este conceito para a sociedade, diria-se que o Estado "impõe às cidades todas o esquema de vigilância que visa a coagir as pessoas à ordem.(...) Ter a polícia circulando pelas ruas das cidades é justamente a idéia panóptica de nunca saber se o indivíduo é ou não observado naquele momento, inibindo todos os comportamentos diferentes dos estabelecidos." [palavras da Fer] Sacou?

Milton Santos - O Espaço do Cidadão
Mais um texto na conta da Cristina. Texto bom e legal apesar de não pegar algumas partes (literamente: a cópia veio faltando umas 10 páginas!). Esse assunto de cidadania sempre foi um pé-no-saco, mas é uma coisa muito importante, pricipalmente no Brasil, né. NÃO ADIANTA: falar em cidadania É, INEVITAVELMENTE, cair num lugar comum, numa encheção de saco, naquele mesmo nhém-nhém-nhém de sempre (você viu ali em cima né? "pricipalmente no Brasil, né" aí eu podia continuar a frase com: onde os políticos isso & aquilo, onde o povo não sabe exigir seus direitos, blah blah blah) Maaaaaaaaaaasssss apesar disso o texto é muito bom, e fala muitas coisas certas. A idéia principal é de que no Brasil não existem cidadãos e sim consumidores. Que o dinheiro (capacidade de comprar) que confere "uma certa cidadania" ainda que mutilada e igualada a idéia de consumo. Eu poderia tentar explicar melhor isso, mas já está dando a hora de ir...

Willian Hanks - Texto e Textualidade in qqr lugar que eu não sei
Esse é um texto que eu comecei a ler no domingo pra aula de Lingüística Textual, da Anna Bentes. Mas eu já tava com tanto sono que não entendi nada. Basicamente é aquela coisa de questionar/desconstruir característica da pós-modernidade. Ele
questiona essa coisa dos limites do texto, do status do texto, da centração do texto, da vocalização no texto (eu parei de ler aí pq já não tava entendendo mais nada e tava com sono). O que eu lembro assim pra explicar agora, sem olhar no texto nem no caderno é que essa coisa de centração nada mais é que "pregar", "enfiar" o contexto como sendo uma coisa dentro do texto e não considerá-lo como uma coisa extra.

Resumindo
estudei pouco por causa do novo guarda-roupa que a dona Luzia quis colocar no meu quarto, ou seja, fiquei arrumando as bagulhera o fds inteiro praticamente... é só.

Mais há que dizer mas isto basta.

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