12 de maio de 2008

Boemia

Jesus tende piedade de nós, semana passada foi tão festiva que novamente os estudos ficaram em segundo plano.
Que isso não se repita,
Amém

5 de maio de 2008

Segunda Hindi

querido-diário:
A palestra da professora Deepa Gopinath foi realmente difícil, no começo eu não entendia nada do que ela tava falando e o sotaque indiano é realmente foda...
mas tudo correu nos conformes, principalmente porque eu falei muito pouco, deixei mais a Onça falar coitada, mas fazer o que ela tinha mais desenvoltura mesmo :B Enfim, o tempo naquele palco demorou pra passar mas já era: com direito até a citação do Gandhi (father of nation, segundo ela) no final:
'Think about the poorest man or woman you know. If it's going to make his or her life better, do it,'

Aula de estudos socioeconômicos foi muito boa (deu até pra fazer uma analogia entre tecnologias de poder, manutenção da ordem - idéias do foucault - com gramática normativa), mas no final da aula descobri que a Cristina pesquisa uns assuntos muito interessantes: Ruínas modernas, Poesia portuguesa, Fábricas antigas/abandonadas (inclui-se aqui a malha ferroviária, estações, garagens) - muito legal

Há mais o que dizer mas isto basta

3 de maio de 2008

Sexta-pós feriado

Nesta sexta-feira pós-1° de maio tudo o que eu estudei se resume à um texto sobre segregação urbana, de autoria de Edmond Préteceille. E isso ainda começou sóó de noite... O resto do feriado e da sexta fiquei me preocupando em ouvir sotaque indiano pois o Plínio me convocou para fazer uma tradução de uma palestra da indiana Deepa Gopinath, que pesquisa essas coisas de síntese de fala, ritmo e prosódia... Enfim, vamos ao filtro:

a construção social da segregação urbana: convergências e divergências - Edmond Préteceille in Espaço e Debates 45 - São Paulo 2004
Este texto fala basicamente de como é difícil comparar níveis de segregação urbana estudados all over the world nas cidades ditas globais - e que nos estudos desse tipo, existem muito mais divergências do que as aparentes convergências. O problema, na opinião dele, começa na definição de segregação em cada lugar. Por exemplo, no Brasil e na França a questão se pauta sobre as diferenças sócio-econômicas e a segregação urbana que surge a partir disso. Já nos EE.UU., os estudos visam analisar a segregação sobre uma ótica etno-racial. Dentro desta problemática existe ainda outras problemáticas como: Qual é a tal classificação socio-econômica utilizada nesses estudos? A mesma utilizada nos censos? E a classificação etno-racial? É a mesma coisa ser um preto pobre no Brasil e ser um preto pobre nos EUA?
Dito isso, Edmond parte pra discussão acerca dos recortes urbanos que são faitos para esses estudos. Ele chega à várias conclusões, mas a que convém citar é esta: "Da mesma forma que não existem categorias sociais mais pertinentes a priori, não há recorte espacial que se imponha a priori."(p 15).
Em seguida ele termina falando um pouco dos métodos estatíscos que são usados - o que eu achei muito subjetivo pra um método estatístico {talvez a subjetividade esteja na explicação dele e não no método em si} - e sobre a questão das políticas públicas no que diz respeito a essa questão, mas sobre isso não vou falar por que não entendi muito bem.

Mais há o que dizer mas isto basta.