30 de maio de 2009

O Chifre da Julieta

Romeu veio passar o carnaval no Brasil e deixou a Julieta lá na Europa. Aqui, ele conheceu uma mulata sensacional, daquelas que a gente chama de tipicamente nacional. Mas no carnaval ninguém é de ninguém, então, o gringo se empolgou e traçou a morenassa! Escreveu, não leu - Romeu comeu! Julieta nunca soube do chifre que levara, e talvez Romeu não tenha contado sobre seu caso tropicaliente nem pro seu próprio terapeuta, Shakespeare. A literatura mundial nunca soube desta história e os documentos se perderam. O que nos resta hoje em dia desta aventura extra-conjugal do nosso heroi, é este quitute vos ensinarei: O chifre da Julieta, que é mais que uma Receita, é uma PEÇA! Um delicioso docinho com o amargo sabor da traição.
É preciso lembrar que com esta receita cria-se um c
onceito, e não apenas um mero quitute. O Chifre da Julieta tem diversas aplicações também como recheio de sanduíche, espeto de churrasco, foundue, cheesecake, etc... Crie! Invente! Se informe!

E L E N C O :

___Algumas fatias de queijo Fresco ou queijo Branco (conhecido em algumas regiões como queijo Minas);








___brigadeiro. Ou seja:
___1 lata ou caixinha de leite condensado ;
___4 colheres de achocolatado em pó;
___1 colher de margarina;

___1 xáblablau de creme de leite; (essa é a tática, a manha)


MODO DE FAZER:

Para cornear a pobre iludida e apaixonada Julieta é muito simples, a primeira coisa a fazer é um brigadeiro ( que fará o papel da morena) com o leite condensado, o achocolatado, a margarina e o segredinho: o creme de leite
- a manha de colocar creme de leite no brigadeiro é que com este ingrediente a mais o brigadeiro fica menos "pegajoso", menos grudento. Se você for tentar passar brigadeiro normal (sem o creme de leite) em alguma superfície alimentícia não muito firme (um pão de forma, um queijo minas, um bolo) esta see depedaçará ;)
Se você não sabe fazer um brigadeiro, pelo amor de deus hein, já tá na hora de aprender, o que você ficou fazendo até hoje? se informa! misture tudo numa panela e mexa SEMPRE (sempre MESMO) em fogo baixo. Pronto, deixe a morena esfriar.
Feito isso é a vez do queijo fresco (que fará o papel
do Romeu) corte em fatias com o formato que lhe vier na cabeça. Pode inventar, você vai ter tempo até o brigadeiro esfriar...
Depois de tudo muito bem ensaiado, e hora do gran-finale: passe uma camada de brigadeiro em cada fatia de queijo. Coloque os "casais" em uma travessa e sirva!
Experimente também o chifre da Julieta como recheio de pão, variando nos atores. Por exemplo requeijão interpreta muito bem o papel de Romeu e a Nutella® manda bem na interpretação da Morena!

"É isso aí. A vida é diversão. Divirtam-se"


"Mais há o que dizer, mas iſto baſta."
Evandro Torto

Também publiquei esta receita no site do meu mestre Paulo Tiefenthaler (Larica Total) no qual me inspirei fortemente para a elaboração da mesma.

15 de maio de 2009

Viagens que só farei pela internet nº0 ou Refletindo sobre a internet de ontem e de hoje

Copiando do André a idéia já bastante difundida de postar devaneios (afinal o que é um blog senão uma coleção de devaneios publicados?) resolvi escrever um post sobre minhas "Viagens que só farei pela internet". Mas primeiramente, vejamos um conceito básico para o entendimento deste post.



a velha moda de abarrotar a página com gifs animados
"Agora você já pode viajar pelo computador"




Me lembro que em meados dos anos 90, quando eu era uma tenra criança e a internet* era ainda um tenro bebê recém-nascido, havia um comercial de televisão de não-sei-qual-produto que argumentava que "agora, você já pode viajar pelo computador" e o personagem do comercial acessava a internet e mostrava fotografias de praias montanhas e aquilo era muito misterioso e sensacional para todos.
Nesta época eu sentia que a mídia em geral (inclusive nos jornais e nas novelas) estava vendendo a idéia de que isso era possível e então muitos mitos e expectativas quanto a internet começaram a surgir (Para ter uma idéia mais ou menos de como é isso que eu estou falando imagine um jornal de televisão hoje em dia falando sobre twitter, ou uma reportagem há uns cinco anos atrás falando sobre orkut). Por exemplo, na época, falava-se em pessoas que se casaram pela internet, avisava-se sobre os perigos de marcar um encontro com alguém que se conheceu pela net, temia-se o bug do milênio, etc... Era um tempo em que nem se imaginava o fenômeno comunicativo que dispomos hoje (blogs como reinvenção e descentralização do jornalismo, orkut e afins pra juntar pessoas de interesses comuns e achar antigos amigos antes dados como perdidos no tempo, as mensagens instantâneas que fazem os profissionais em letras repensar a questão do letramento e os lingüistas repensarem a questão da escrita como representação da fala, os nossos e-mails de + de 1GB de capacidade e os grupos de e-mail que vieram depois, a wikipédia e todos seus afiliados projetos wiki-colaborativos em que se contrói um grande projeto em conjunto com uma porrada de gente ajudando, o Youtube, o Google Earth, etc... UFA!), quando ingenuamente pensavam que ver fotinho de praia era "viajar" através do computador!
Procurei algum vídeo da época (+/- 1996) que sustentasse minha argumentação - não encontrei. Porém, para minha surpresa, achei um vídeo de um comercial atual que demonstra que essa idéia existe até hoje:




No próximo post, então, faremos uma viagem, só pela internet, já que é de graça mesmo né?
"Mais há o que dizer, mas iſto baſta."
Evandro Torto

*internet, como todos sabem nasceu na década de 60. Me refiro à exploração comercial e pessoal da internet no contexto do Brasil, quando da criação de 'grandes' provedores como UOL, Terra, desconsiderando tudo que veio antes, como BBS etc... Alguém lembra do Mandic? E do UOL? Cadê? Deliciem-se com esse site: http://www.archive.org/

4 de maio de 2009

Aleatoriedade pensamêntica e mais um capítulo da novela monográfica

Hoje acordei com uma palavra na cabeça (isso é muito estranho, diga-se de passagem):
CREVASSE
Daí fui na wikipédia ver o que era. Crevasse é uma fenda de vááários metros de profundidade (tipo um abismo) no gelo/neve de uma alta montanha. Se estiver aberta, não é perigoso porque dá pra ver, agora se estiver com a boca coberta de neve e você pisar, meu caro amigo alpinista, você se fudeu...
Agora porque será q eu estava pensando nisso logo ao acordar? Que simbolismo pode ter isso? Será que é um símbolo de uma genitália feminina (uma fenda? - uahuha)???


Mudando de assunto:
Minha orientadora me botou na parede pra eu escolher um tema logo. Decidi pesquisar a regência dos verbos do português quinhentista. Pode ser legal, veremos.

3 de maio de 2009

sobre criatividade

quem tem e faz bom uso - impressiona
quem tem e não faz bom uso - decepciona
quem não tem e queria ter - admira
quem não tem e não queria ter - se contenta com pouco

eu sou do 3º tipo