28 de novembro de 2014

Serving cheese

I mean, what do you do professionally? Disse o brasileiro ao gordo e velho galês bonachão que chegou ouvindo um K7 e tomando um pint de Guiness on blacks.
Isso foi outro dia mas o que vai volta, it's the circle of life. 
Clive road 29 upstairs: despedida do croata. Não tá fácil pra ninguém, o cara ficou um mês procurando emprego na área de ciclismo e nada. Nem um email de resposta. Acabou a grana uma semana antes e viveu de pão com manteiga de amendoim. Sorte que o garçon francês o ajudou. O garçon espanhol e a garçonete ceramista inglesa também apareceram no flat. O vizinho asiático cabeludo não curtiu o barulho. Ele também não tinha saca-rolhas.  Nem o pub tinha (como assim? ). Os gregos e o inglês não sabiam que Ulanbaator é a capital da onde mesmo?
Queen Street,  último gole. de Coca Cola no burger King.

23 de novembro de 2014

Museu da vida galesa

Galesa e não gaulesa,  atenção para os detalhes. 
O caminho pra Saint Fagans começa por acordar cedo engolir dois enroladinhos de pizza do Tesco COM MANTEIGA,  consertar o alinhamento da Hércules e adentrar o bairro moslime do riverside pro oeste. Dividindo a faixa de rodagem com o bws e outros autos,  logo se chega ao pacato parque woudron, junto à estação de trem de mesmo nome.  Cruzando os subúrbios de Cardiff pra chegar nas margens do Ely,  riozinho limpo outrora sujo residência de leprechauns e de outros elementais.
O museu da vida galesa,  mais conhecido como Saint Fagans,  é como um parque temático onde os caras simplesmente reuniram inúmeras construções históricas de todo o país e de várias épocas num sitião à beira de um puta casarão aristocrático.

http://youtu.be/JvVn4k7D5x8

Outono 2014

Domingo 23/11
Hoje estive em Bristol. Sai cedo de Cardiff pra pegar o trem. Nas telas da estação não havia nenhuma indicação de qual trem ou qual plataforma pegar, apenas uma indicação na parede dizendo q normalmente os trens pra lá saem da primeira plataforma. No final das contas era pra pegar o trem pra Londres e trocar em Newport.  Chegando em Newport mais confusão, a indicação do funcionário da estação era pra subir a escada e virar a direita mas isso me levou para fora.  Era isso mesmo. A viagem deveria continuar de ônibus.
Ao cruzar a ponte vejo a placa welcome to England, com o equivalente em galês pois quem vem desta direção vem do país de gales. A primeira parada é em parkway e só depois em Temple meads, que é a estação central de Bristol.  Entre as duas estações jovens que voltavam da noitada pós rugby tagarelavam sem parar.
Cheguei #chateado porque não queria andar de ônibus, né. Mas tudo bem.
Na estação paguei £2,50 num mini mapa da cidade que acabei nem usando porque haviam muitas placas pela cidade indicando a direção das coisas interessantes. Algumas delas tinham até um mapa de arredores que foram muito práticos. Caminhei até a queen square onde uma colombiana solicitou ajuda para uma foto. Depois paguei 70p num café horrível perto do rio Avon e então atravessei uma ponte com duas trombetas do apocalipse até a millenium square.  Ali perto havia uma interessante bomba de encher pneu de bicicleta que fazia parte do mobiliário urbano. Dali já se podia avistar a catedral, entretanto fui até o watershed que é tipo uma galeria com lojas e barracas ao longo de um canal. Dali subi para a catedral onde pude presenciar o ensaio do rapaz que toca o órgão e passear pelo jardim-cemitério. 

 http://youtu.be/j5T8XD2MI8s

Em frente à catedral havia uma árvore com inúmeros pares de sapatos pendurados,  ainda não estavam maduros. Então passei prefeitura que exibia em placas de metal na calçada os brasões das cidades irmãs de Bristol.
Subi pela Park Street até o Brandon hill, onde pode-se subir gratuitamente na torre Cabot que foi erguida em comemoração à algum aniversário da navegação(descoberta) até a América do Norte. O tal do Cabot saiu de Bristol e chegou até Nova Scotia em 1497 se não estou enganado.
A escadaria da torre é bem apertada mas onde passa boi, passa boiada.
Descendo pelo parque de encontro com alguns esquilos cheguei à torre da universidade de Bristol Wills Memorial building não sem antes entrar em várias lojas de materiais artísticos (caríssimos, só pra olhar mesmo).
Fui descendo pela Old City até topar com a Saint Peter Church,  que não está inteira pois foi bombardeada na blitz. Entrei num shopping pra fugir do frio e tentar encontrar algo barato pra comer e acabei comendo um sausage roll e um pastry tradicional da cidade. Tudo por £2,15. Então saí do the galleries e topei com uma feira de natal repleta de guloseimas e presentes na rua broadmead.  Como em Cardiff também tinha um quiosque de bratwurst,  mas tinha também um german bar com cervejas da  Bavaria e chocolate quente.  Mandei ver no chocolate quente e na bratwurst (£7 a brincadeira).
Cansado de subir e descer e sem mais nada de interessante no mapa tomei o rumo da estação caminhando pelo canal floating harbour enquanto o sol se punha às 16h30.  Ao longo do canal observei embarcações ancoradas que pelo jeitão da coisa parecem ser morada de seres humanos, com vasos e placas solares.
E pra voltar foi a mesma odisséia,  com direito a ficar em pé no trem de Newport até Cardiff.  Ê Brasil!